Quem está começando a se aventurar no universo cafeeiro sempre fica curioso para saber quais são os melhores cafés do Brasil. Uma dica para se inteirar do assunto é ficar de olho nas premiações que acontecem e buscar conhecê-los após conferir os vencedores.
Para que você possa ter o prazer de degustar os melhores cafés do Brasil, separamos algumas informações que um coffee lover precisa saber. Continue a leitura e descubra como são escolhidos os grãos especiais dos concursos e quais foram as regiões vencedoras em 2019. Além disso, você ainda confere qual a importância do pretão para o nosso país!
Eleição dos melhores cafés do Brasil
Na hora de escolher as fazendas participantes dos concursos – como o Cup of Excellence –, os cafés especiais são submetidos a um sistema de classificação complexo e repleto de processos. Este evento em específico trata-se de uma competição realizada em vários países para identificar os grãos produzidos com a mais alta qualidade por diferentes marcas de café.
O voto é dado por profissionais e apreciadores da bebida do mundo todo, que avaliam os grãos. Para chegar até a comissão julgadora internacional, os lotes de cafés precisam ser selecionados durante a fase nacional.
No Brasil, a BSCA é a organizadora oficial do concurso. A comissão de degustadores classifica os cafés quanto ao tipo, cor, aspecto, umidade, defeitos e qualidade da bebida. Aqueles que alcançam ao menos 80 pontos de um total de 100 na escala da SCAA vão para a competição mundial.
Os destaques em 2019
O principal concurso de qualidade dos cafés especiais – o Cup of Excellence – garimpou os cafés nacionais mais diferentes e que apresentaram um alto nível de excelência.
A vencedora do concurso em 2019 foi a fazenda Pai e Filho, de Ibiraci, Minas Gerais, que alcançou 92,23 na pontuação da categoria presidencial.
No total, 27 fazendas distribuídas entre diferentes regiões de Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo e São Paulo foram premiadas de acordo com o número de pontos.
A ACE – Alliance for Coffee Excellence – também selecionou seis campeões nacionais, com fazendas situadas nas regiões de Alta Mogiana (SP), Cerrado Mineiro (MG) e Mantiqueira de Minas (MG). A pontuação dos colocados varia entre 85,08 e 86,98.
Brasil: o país dos cafés
O desenvolvimento da cultura cafeeira se entrelaça com a própria história do país devido à sua importância econômica e social. As condições ideais de cultivo do grão, junto à mão de obra abundante da época, permitiram que a indústria do café explodisse.
A origem do café, no Brasil, nos remete ao Nordeste, mas teve sua época de ouro quando foi levado para Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Com o tempo, os dois primeiros Estados se tornaram os produtores dos melhores cafés brasileiros.
Hoje em dia, o grão é sinônimo de cultura nacional e nosso país é reconhecido mundialmente como um produtor de café de qualidade.
A importância do grão para o país
Na década de 1940, o Brasil tornou-se o maior produtor do mundo. Posteriormente, tornou-se o maior exportador. Atualmente, o nosso país é o maior exportador de café do mundo e o segundo que mais consome o grão torrado e moído.
Além disso, o solo brasileiro é responsável por um terço da produção mundial de café, com uma variedade incrível de grãos.
Essa admiração no mercado externo é devido à variedade e, também, à qualidade da plantação nacional. Isso nos mostra que o Brasil tem atendido às necessidades básicas do mundo, tendo um papel fundamental no mercado cafeeiro internacional.
As variedades de café encontradas no Brasil
No país, existem diferentes regiões que cultivam os dois tipos principais de café: Arábica e Robusta. Porém, o Arábica representa a maior parte da produção mundial, inclusive no Brasil, com suas variedades Bourbon, Mundo Novo e Catuaí.
O primeiro é uma bebida doce e ligeiramente ácida; já o segundo resulta em um sabor achocolatado e é considerado, por alguns, como de qualidade inferior.
Segundo a Embrapa, a estimativa para 2020 é que 75% da produção nacional de café seja da espécie Arábica, com cerca de 45 milhões de sacas colhidas. Já o café Conilon, variedade provinda da espécie Robusta, corresponde a 25% da produção, com uma média de 15 milhões de sacas de 60 quilos.
Em geral, o café tradicional que bebemos no Brasil — aquele com sabor intenso e amargo, disponibilizado em supermercado —, é uma mistura de ambas as espécies.
Por isso, o custo do tradicional tende a ser menor, visto que a mistura do Arábica com o Robusta é desvalorizada devida à baixa complexidade sensorial e à alta presença de defeitos.
Já os cafés especiais são feitos com grãos perfeitos e torrados de modo que expressem toda a sua potencialidade sensorial, o que aumenta o valor e dá uma qualidade diferenciada ao grão.
Além do Arábica, do Robusta e do Conilon, o solo brasileiro produz variedades como a Mundo Novo, a Bourbon, a Laurina, a Catuaí, a Acaiá, a Topázio, a Icatu e a Caturra.
Por muito tempo, os melhores cafés especiais do Brasil foram exportados. No entanto, hoje em dia, algumas marcas produzem os grãos de qualidade para consumo nacional, como o Moka Clube.
Como vimos, não temos só uma quantidade enorme de cafés, também temos qualidade. Que tal apreciar os melhores cafés do Brasil? Existe uma infinidade de aromas e sabores que podem agradar seu perfil.
No site do Moka Clube, você encontra o café vencedor do Cup of Excellence 2019 e muitas outras variedades do grão verídico e de qualidade para preparar em casa. Clique no banner e confira!